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seleção brasileira: Neymar

Neymar Mecânico, Carrossel do Neymar, Neymáquina, Tiki-Neymar-Taka... Há times que entraram para a história por seus estilos de jogo. Essa Seleção poderá entrar para a história por ter Neymar. Até onde o Brasil chegará na Copa do Mundo? Até onde Neymar permitir. E daqui para frente, contra adversários mais poderosos, exigir que o garoto leve um país nas costas é demais até para sua genialidade.

Diante de Camarões e um público de 69.112 no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, Neymar foi suficiente. Ele venceu os africanos por 4 a 1. Sozinho? Não. Luiz Gustavo se fez gigante, Felipão ajudou muito ao trocar Paulinho por Fernandinho, Fred voltou a marcar... Mas na hora da dificuldade, do sofrimento, foi o menino das mechas louras quem resolveu.

Neymar faz biquinho e comemora gol sobre Camarões (Foto: Getty Images)

O Chile, no sábado, no Mineirão, em Belo Horizonte, a partir de 13h (de Brasília), será um adversário bem mais difícil. Neymar vai precisar de companhia mais qualificada, que parece ter se desenhado no segundo tempo com mais bola no chão, um meio mais participativo e Fred confiante. E a torcida vai precisar se lembrar das palavras de David Luiz: saber sofrer.

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Os dois gols de Neymar o colocaram na liderança da artilharia da Copa, com quatro, e na quinta posição da tabela de goleadores brasileiros, com 35, atrás de Pelé (77), Zico (66), Ronaldo (62) e Romário (55). E à frente de Rivaldo (34) e Ronaldinho (33). Mais que isso, ele sambou, driblou, passou de primeira, tocou sem olhar... Há quem se incomode com excessos de elogios ao garoto. Se for seu caso, peço perdão, mas sugiro que nem continue lendo.

Só Neymar salva

O futebol é uma maluquice. Aos dois minutos, a Seleção era a melhor do mundo, lembrava a de 70, jogava por música. Aos 30, era uma porcaria que seria eliminada por Chile ou Holanda nas oitavas. Nem 8 nem 80. O início impressionou, com infiltrações e a zaga camaronesa impedindo gol de Paulinho, mas o resto preocupou.

O Brasil não teve calma, não teve inteligência para passear no frágil sistema de marcação de Camarões, não teve meio-campo, mas teve Neymar. E bastou. Com a enorme contribuição do gigante Luiz Gustavo, justiça seja feita. O volante roubou a bola e cruzou para o craque. No centésimo jogo do Brasil em Copas, Neymar fez o centésimo gol da Copa no Brasil. Sintonia: Brasil, Copa, Neymar... Que assim seja!

Neymar brilha diante da massa amarela: Seleção depende dele (Foto: Jefferson Bernardes/Vipcomm)

Mas Nyom, que já havia empurrado Neymar em direção aos fotógrafos, passou por Daniel Alves e empurrou a bola para Matip empatar. A Seleção jogava mal. Vivia dos lançamentos de David Luiz, enquanto Paulinho, que deveria buscar a bola e armar o jogo, se omitia da função.

Mas, porém, contudo, entretanto, todavia, o Brasil tem Neymar. Em nova bola interceptada no campo de ataque, agora por Marcelo, o camisa 10 cortou para o meio e bateu no contrapé de Itandje, que tentou adivinhar a trajetória do chute. Alívio.

Bem-vindo, Fernandinho!

Não é exagero. Em quatro minutos, Fernandinho fez mais do que Paulinho nos 225 do Brasil na Copa. A substituição no intervalo ajudou o Brasil a encurralar Camarões nos primeiros minutos. O volante, candidatíssimo a ser novo titular, deixou Hulk na cara do gol. Não foi a primeira nem a última vez que o “incrível” se viu nessa situação e não soube aproveitar.

Em seguida, abriu para Marcelo, daí para Fred e caixa! Don Fredón, de bigode e tudo, finalmente "pegou" e fez o primeiro dele no Mundial. O comentarista de arbitragem da TV Globo, Arnaldo Cezar Coelho, disse que o centroavante estava atrás da linha da bola no cruzamento de David Luiz, ou seja, em posição legal.

Fred comemora gol com Neymar: camisa 9, enfim, desencanta na Copa do Mundo (Foto: Reuters)

Ramires no lugar de Hulk e Willian no lugar de... Neymar. Oscar sairia, mas um pisão na perna do craque mudou os planos de Felipão. Melhor mesmo. Coloquem-no numa redoma, levem-no nos braços e não deixem, em hipótese alguma, que ele leve o segundo amarelo. O artilheiro, Luiz Gustavo, Thiago Silva e Ramires terão de suportar mais dois jogos sem serem advertidos: até as quartas de final.

Ramires e Fernandinho comemoram quarto gol: reservas ajudam a decidir o jogo (Foto: Reuters)

O México abriu 3 a 0 na Croácia, na Arena Castelão, e precisaria de mais um para roubar a liderança brasileira. Sofreu um, não marcou, e Fernandinho ampliou em Brasília. O caminho do hexa está trilhado: Mineirão, dia 28, Castelão, dia 4, Mineirão, dia 8, e Maracanã, dia 13 de julho. Mais quatro jogos para que o Maracanazo, o Uruguai, Ghiggia e 1950 virem um capítulo difícil de uma história com final feliz.

seleçao brasileira: Neymar

Livre circulação: mapa de calor mostra Neymar mais preso contra o MéxicoEstudo divulgado pela Fifa indica que jogador ficou mais restrito ao setor esquerdo no 0 a 0 da última terça. Números ofensivos do duelo diante da Croácia são melhores20/06/2014 07h10 - Atualizado em 20/06/2014 07h44

Info Números do NEYMAR (Foto: Infoesporte)

Por Márcio Iannacca

Teresópolis, RJ

No primeiro jogo da Seleção na Copa do Mundo, no triunfo por3 a 1 sobre a Croácia, foram dois gols e atuação elogiada pela imprensa de todo o mundo (veja o primeiro gol ao lado). No segundo, empate por 0 a 0 com o México, atuação regular e nenhuma bola na rede do rival. A diferença de desempenho pode ser explicada pelos mapas de calor - que mostram a movimentação do atleta em campo -, divulgados pela Fifa. Enquanto na estreia Neymar  circulou mais pelo gramado e ficou mais tempo perto da área, diante dos mexicanos o atacante esteve mais preso ao lado esquerdo do ataque. 

O que chama a atenção também é o tempo em que o jogador ficou na intermediária. O borrão vermelho no gráfico da Fifa (veja abaixo) indica o local em que o atleta passou mais tempo durante os 90 minutos de partida. Diante dos croatas, em São Paulo, Neymar apareceu mais perto da área por um período maior, tendo inclusive feito um gol em finalização de longe. Contra os mexicanos, em Fortaleza, o atacante circulou mais tempo próximo ao círculo central. E uma pequena mancha escura mostra o atleta na entrada da grande área. 

Contra a Croácia, Neymar surge em vários pontos do campo. Diante do México, mais pela esquerda (Foto: Ed. de arte)

Os números da estreia também são melhores. Neymar finalizou quatro vezes no primeiro jogo. Diante do México, foram três chutes a gol. Acertou 35 passes contra os croatas e 27 na partida seguinte. A trajetória percorrida também foi maior no debute: 9,538km contra 9,401km. Perdeu apenas na velocidade máxima atingida: 26,8 km/h x 27,2 km/h. 

Na partida diante do México (veja os lances), Neymar foi obrigado a contribuir bem mais com o setor defensivo. Ajudou na marcação, até pela pressão exercida pelos rivais. Recuperou quatro bolas na partida da última terça-feira contra três do jogo de estreia. Porém, não levou cartão amarelo como ocorreu na partida diante da Croácia. Pendurado, não pode ser advertido contra Camarões. Corre o risco de ficar fora das oitavas de final, caso Brasil conquiste a classificação.Na próxima segunda-feira, às 17h (de Brasília), contra Camarões, em Brasília, o camisa 10 espera ser ainda mais eficiente do que nos dois primeiros compromissos da seleção brasileira.  

- Vou melhorar ainda mais com os treinos e com os jogos - disse o atacante. 

O confronto entre Brasil e Camarões será transmitido ao vivo por TV Globo, SporTV e GloboEsporte.com. O site também acompanha a partida em Tempo Real. 

copa do mundo

Messi responde gritos de Neymar com golaço, e Argentina bate BósniaCraque tem atuação modesta até ser provocado e responde ao seu estilo. Brasileiros adotam Bósnia e avisam: "A sua hora vai chegar"

Brasileiros, o recado está dado: não provoquem o garoto. Não provoquem Lionel Messi. A estreia na Copa do Mundo caminhava para ser modesta. Depois de um sono profundo no primeiro tempo, o craque despertava lentamente, até que veio o deboche. Na arquibancada, surgiu o grito de Neymar. Em campo, surgiu o gol. Um gol bem à la Messi e que garantiu o protagonismo, a festa e os três pontos para Argentina contra a Bósnia: 2 a 1, diante de um Maracanã que pulsava ao som da rivalidade entre brasileiros e argentinos e fará aniversário de 64 anos marcado pela arte de mais um gênio que debutava em seu gramado sagrado.

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E que marca. Messi tinha atuação longe de seu padrão de qualidade. Com a Argentina recuada, pouco apareceu na etapa inicial, mas crescia aos poucos. Sabella desfez a escalação defensiva e mandou a campo Higuaín, formando o badalado quadrado mágico. A Argentina passava a ter cara de Argentina, mas faltava Messi ter cara de Messi. Após cobrança de falta ruim, os brasileiros provocaram: "Olê, olê, olê, olá, Neymar, Neymar!". De forma instantânea, o craque recebeu na intermediária, estufou o peito, tabelou com Higuaín, fez dois bósnios trombarem e chutou com precisão. Gol. Golaço! E aquela mesma canção do início da jogada passou a ter outro reverenciado. Kolasinac, contra, logo no início do jogo, e Ibisevic, completaram o placar.

Com o resultado, os hermanos - que ouviram do público brasileiro que "sua hora vai chegar" - largam na frente no Grupo F e voltam a jogar no próximo sábado, contra o Irã, em Belo Horizonte. A seleção asiática estreia nesta segunda, diante da Nigéria, na Arena da Baixada, em Curitiba. Já nigerianos e bósnios medem forças também no sábado, na Arena Pantanal, em Cuiabá.

Messi comemora gol da Argentina: genial e decisivo após início apagado (Foto: Getty Images)

Pressionada pela torcida, Argentina é salva por uma canelada

Apatia, impotência e, acima de tudo, sorte. A Argentina que entrou em campo no Maracanã não tinha criatividade, não tinha Messi inspirado, não tinha nem o apoio da arquibancada que se esperava. Menos mal que a reza e as bençãos do Papa Francisco devem ter contribuído para que encontrassem a canela de Kolasinac pelo caminho. E rápido. Pressionados pelas vaias do público brasileiro desde o primeiro toque na bola, os hermanos foram presenteados pelo gol contra bósnio logo no terceiro minuto. Após cobrança de falta de Messi pela esquerda, Rojo desviou de cabeça sem direção, a bola tocou no atrapalhado zagueiro adversário e entrou mansa no gol de Begosiv. E o que os argentinos têm de bom para contar sobre o primeiro tempo para por aí.

O esquema precavido, com uma linha de cinco defensores no fundo, até fazia com que o time de Sabella tivesse a posse de bola, mas isso não quis dizer nada. A maior parte dos 55% do tempo em que a tiveram em seus pés foi no campo defensivo, sem espaços para penetrar numa bem postada defesa bósnia. Era como se o treinador confiasse na genialidade do trio formado por Messi, Di María e Agüero. Mas nada acontecia. O craque do Barcelona parecia sem confiança e abusava dos toques para trás. Sempre com marcação dobrada, não criou nada além da cobrança de falta para o gol e recuava na linha de meio-campo em busca de espaços que a Bósnia não permitia que ele achasse. Agüero e Di María também sofriam com a força física dos rivais, e a melhor opção eram os avanços de Zabaleta pela direita.

Se para muitos o sistema com três zagueiros e dois laterais sem muita aptidão ofensiva minava o poder da Argentina, curiosamente foi exatamente através de Rojo que chegou ao gol e com Zabaleta causou os maiores problemas para o adversário. Já os bósnios, de maneira surpreendente, não perdiam a calma. Com a maioria do Maracanã a seu favor, trocavam passes pacientemente diante de uma Argentina quase toda atrás da linha da bola - menos Messi e Agüero. O público carioca já aos 15 minutos começou a gritar "olé", e Pjanic organizava as ações ofensivas. Como esperado, as melhores chances surgiram no jogo aéreo. Ao término da etapa inicial, as estatísticas comprovavam que a Bósnia usou melhor o tempo em que teve a bola aos seus pés: seis finalizações contra quatro.

Brasileiros e argentinos dividem arquibancada, com provocações de lado a lado (Foto: AP)

A inoperância argentina e a paciência da Bósnia em alguns momentos tornavam o jogo monótono. A torcida, porém, nunca deixou que ficasse chato. Tradicionalmente barulhentos, os hermanos tentavam tomar conta do Maracanã com seus gritos tradicionais, mas a todo instante eram abafados pelos brasileiros a favor dos bósnios. Virou um Brasil x Argentina na arquibancada. Os alvicelestes puxaram cantos provocativos, como o que diz que Maradona foi maior que Pelé. Os brasileiros rebatiam com bom humor e chegaram a cantar em alto e bom som o "Domingo, eu vou ao Maracanã...", com um poderoso grito de Bósnia no final.

Em campo, o panorama pouco mudava: a Argentina esbarrou na má atuação de suas estrelas, e a Bósnia trocou passes e tentou cruzamentos. Diante do panorama, os volantes tentaram levar o time de Sabella ao ataque. Maxi Rodriguez e Mascherano arriscaram de fora da área, e o ex-jogador do Corinthians até levou perigo. Mas a melhor chance foi dos bósnios, com Lulic, que obrigou Romero fazer boa defesa em cabeçada. Sentindo-se em casa, o debutante em Mundiais sufocava a favorita Argentina.

Quadrado mágico muda o jogo, e Messi cala brasileiros com golaço

Na volta para o segundo tempo, o panorama do jogo mudou. Em campo, a Argentina era outra. Era a verdadeira Argentina. Aquela que venceu com facilidade as eliminatórias sul-americanas para a Copa. Aquela do tão badalado quadrado mágico. Higuaín entrou em campo e se juntou a Agüero, Di María e Messi. Ficou mais fácil para todo mundo. Quer dizer, menos para Bósnia. A equipe até tentou manter a pressão nos minutos iniciais, se mandou para o ataque, passou a arriscar mais de fora da área. Mas o rival que tinha pela frente em nada lembrava o do primeiro tempo.

Com Higuaín e Kun Agüero à sua frente para servir e Di María mais participativo, Messi entrou no jogo. Armava pelo meio, tentava tabelas e acionou Agüero duas vezes em sequência dentro da área. Atrás no placar, a Bósnia naturalmente também se expunha mais e dava mais espaços na defesa. Era tudo que os quatro homens de frente da Argentina queriam. O Messi que voltava no meio-campo para receber a bola passou a ter o auxílio de Fernando Gago, que entrou na vaga de Maxi Rodriguez. Os dois tabelavam curto, e o capitão argentino partia em disparada, como tanto fez com a camisa do Barcelona.

Ibisevic vence Romero e faz gol de honra dos bósnios no fim do jogo (Foto: Agência Reuters)

A primeira finalização aconteceu aos 18 minutos, em cobrança de falta. E poucas vezes um chute ruim para fora foi tão determinante. A reação da torcida brasileira foi rápida: começou a gritar o nome de Neymar. Messi, por sua vez, foi mais rápido ainda. Alguns torcedores ainda tentavam entender o canto para fazê-lo ganhar força quando o camisa 10 recebeu na intermediária e arrancou. Higuaín, como um legítimo pivô, fez o chamado um-dois e devolveu para seu capitão. Messi puxou para a canhota, fez dois adversários se chocarem e chutou chapado, no cantinho. Bola na trave, no fundo da rede e vibração efusiva. Começava ali a Copa para o craque quatro vezes melhor do mundo.

A partir daquele momento, o Maracanã passou a ser azul e branco. A mesma canção que provocava passou a ser de reverência. Saiu Neymar, entrou Messi. Calaram-se os brasileiros. Empolgaram-se os argentinos. Curvando-se na arquibancada com os braços para o alto, os hermanos gritavam: "Meeeeeeessi! Meeeeeeeessi". O time incendiou a torcida, e a torcida incendiou o time. Como se cambaleasse, a Bósnia se perdeu em campo e sofria com a velocidade dos contragolpes da Argentina. Messi, Agüero, Di María e Higuaín se buscavam, aceleravam o jogo, simplificavam com toques rápidos até a área. Kun chutou para fora uma boa chance, a zaga rival afastou dois bons cruzamentos, mas estava evidente: com seus quatro homens de frente juntos, os argentinos são muito fortes.

Aos 39, Ibisevic recebeu na área e tocou na saída de Romero. O goleiro ainda resvalou na bola, que entrou lentamente. Os brasileiros se agitaram novamente no Maracanã, mas a Bósnia já não tinha mais forças para buscar o empate. Agüero deu lugar a Biglia, foi vaiado e fez o tempo andar. Com dois tempos completamente distintos, a Argentina venceu e, pelo que fez nos 45 minutos finais, convenceu. Aos cariocas, resta esperar por uma possível final. O desejo já foi manifestado com gritos de "Argentina, pode esperar, a sua hora vai chegar". Aí, será para valer. Aí, Messi terá com Neymar uma disputa em campo. 

seleçao brasileira

Câmera flagra berros de elogio de Felipão para Oscar no primeiro gol

13/06/2014 08h35 - Atualizado em 13/06/2014 09h40

Felipão grita para Oscar, no primeiro gol, para conseguir elogiar o meia (Foto: Reprodução SporTV)

Por SporTV.com

São Paulo

O primeiro gol do Brasil na Copa do Mundo, na vitória por 3 a 1 sobre a Croácia, foi de Neymar, masOscar  mostrou determinação na jogada. O camisa 11 disputou a bola com dois adversários, levou a melhor e passou para o atacante, que abriu o placar. A garra do meia do Chelsea foi reconhecida por Luiz Felipe Scolari  ainda na comemoração, aos 28 minutos do primeiro tempo
(assista ao vídeo) .

Depois do gol, os jogadores correram para o banco de reservas para celebrar com todo o grupo. Quando Oscar começava a retornar para o campo do Brasil, Felipão precisou gritar alto para o jogador ouvir o elogio.

- Ei! Ei! Oscar! Oscar! Muito bom!

O Brasil saiu atrás no placar, aos 10 minutos do primeiro tempo, com gol contra de Marcelo. A Seleção empatou com Neymar aos 28. O camisa 10, de pênalti, virou o placar aos 25 da etapa final. Oscar ainda marcou o terceiro, aos 45 minutos da etapa final.

A seleção brasileira volta a campo na próxima terça-feira, para enfrentar o México, em Fortaleza. No dia 23, encerrando a participação na primeira fase, encara Camarões, em Brasília.

Argentina

Em treino "secreto", Sabella arma Argentina com Maxi e CampagnaroDupla é novidade em atividade observada em cima de morro no lado de fora do CT. Técnico muda esquema para 5-3-2, o mesmo da vitória no amistoso contra a Bósnia13/06/2014 11h38 - Atualizado em 13/06/2014 13h12

Jogadores da Argentina durante treino na Cidade do Galo nesta sexta-feira (Foto: Cahê Mota )

Por Cahê Mota

Belo Horizonte

Surpresa na Argentina que se prepara para estrear na Copa do Mundo, domingo, contra a Bósnia, no Maracanã. Alejandro Sabella até fechou o treinamento desta sexta-feira, na Cidade do Galo, mas teve a atividade flagrada por jornalistas e escalou Maxi Rodriguez e Hugo Campagnaro entre os titulares. Com isso, Lavezzi e Fernando Gago foram sacados da equipe e o sistema tático mudou do 4-3-3 para o 5-3-2. A formação é a mesma com a qual os hermanos venceram os bósnios por 2 a 0 em amistoso nos EUA, em novembro do ano passado. 

Os argentinos abriram somente os primeiros 15 minutos da atividade para que os jornalistas pudessem fazer imagens. Neste período, os jogadores fizeram apenas aquecimento, participaram de uma roda de bobo e foram divididos aleatoriamente para trabalho técnico em campo reduzido. De cima de um morro na rodovia MG-424, no lado oposto do CT, no entanto, foi possível observar todo trabalho tático e de bola parada. Ficou clara a preocupação de Sabella com o jogo aéreo dos rivais.

O treinador escalou a Argentina com Romero, Zabaleta, Campagnaro, Federico Fernandez, Garay e Rojo; Mascherano, Maxi Rodriguez e Di María; Messi e Agüero. Lavezzi, que foi escalado nos dois coletivos durante a semana, e Higuaín ficaram entre os reservas. O jogador do Napoli, inclusive, fez o papel de Edin Dzeko, jogador mais perigoso da seleção da Bósnia. Companheiro de Agüero no Manchester City, o atacante tem 1.93m e se destaca pela eficiência em jogadas pelo alto. 

Em cima de um morro às margens de rodovia mineira, jornalistas observam treino fechado da Argentina (Foto: Cahê Mota)

Na primeira parte do trabalho, Alejandro Sabella comandou um coletivo muito paralisado para orientação de posicionamento e opção de jogadas na saída da defesa para o ataca. Em seguida, o treinador deu ênfase a jogadas de bola parada. Primeiro, as treinou defensivamente, com Ricky Alvarez e Lavezzi como cobradores. Logo depois, foi a vez de praticar jogadas ofensivas. Do local onde a imprensa se posicionou para acompanhar a atividade, não foi possível ver Fernando Gago em campo. A assessoria, por sua vez, não o colocou na lista de lesionados, que conta somente com Rodrigo Palacio, vetado para a estreia.

Em entrevista coletiva, Federico Fernandez comentou o treinamento desta sexta e evitou confirmar com qual sistema tático os argentinos vão estrear na Copa do Mundo. 

Treino da Argentina foi flagrado em cima de morro

- Treinamos os dois esquemas, não há nada confirmado. É uma alternativa para Alejandro, e é ele quem decide. Seguramente, no 4-3-3 o potencial ofensivo fica maior. Essa é uma pergunta para o treinador.

Na vitória por 2 a 0 sobre a Bósnia, em amistoso jogado em St. Louis, nos Estados Unidos, Alejandro Sabella não teve Lionel Messi, lesionado, e escalou a Argentina com Romero, Zabaleta, Basanta, Fernandez, Otamendi e Rojo; Mascherano, Maxi e Di María; Palacio e Agüero. Kun foi o autor dos dois gols da partida.

A delegação embarca para o Rio de Janeiro às 18h30m (de Brasília) e treina no início da noite de sábado no Maracanã. O confronto com a Bósnia está marcado para às 19h do domingo, e é válido pela primeira rodada do Grupo F. Nigéria e Irã, que se enfrentam na segunda, em Curitiba, completam a chave. 

Com voo de Portugal atrasado, fãs esperam por CR7 em Viracopos

Desembarque em Campinas estava previsto para as 10h40. Novo horário, agora, é 11h55. Torcedores de todas as idades mostram idolatria pelo melhor jogador do mundo

Por Murilo BorgesCampinas, SP

Ao lado de outro fã, Juvenal exibe tatuagem de Portugal no braço esquerdo (Foto: Murilo Borges)

A expectativa pelo desembarque da delegaçãoportuguesa em Campinas para a Copa do Mundo toma conta dos fãs de Cristiano Ronaldo no Aeroporto de Viracopos. No aguardo da chegada dos lusos, eles exibem com orgulho qualquer lembrança do craque. Quem mais pode se gabar é o conterrâneo Juvenal Fernando Abreu de Andrade. Natural da Ilha da Madeira, onde também nasceu omelhor do mundo, ele se diz amigo da família de CR7 e eternizou o carinho pelo país de origem em uma tatuagem com o brasão de Portugal no braço esquerdo. Mas a ansiedade terá de esperar mais um pouco. O voo com Cristiano Ronaldo e companhia estava previsto para aterrissar às 10h40, porém, sofrerá um atraso e chegará por volta do meio-dia. O novo horário é 11h55. O terminal está tomado por torcedores com faixas, bandeiras e as cores de Portugal. 

- Tenho fotos com a mãe e a irmão do Cristiano. Elas me deram uma camisa autografada por ele, em 2007, quando ainda jogada pelo Manchester United. Em 2013, foi a vez de eu ganhar uma foto autografada pelo Cristiano. É um orgulho tê-lo no Brasil. Ele representa uma pequena ilha que antes era conhecida apenas pelo turismo. Hoje, o Cristiano leva a Ilha da Madeira para o mundo - afirma. 

Juvenal, que mora no Brasil desde 1973 e reside em Taubaté - a aproximadamente 2h30 de Campinas - faz plantão no aeroporto desde a madrugada. Ao lado do filho, chegou ao local às 3h. Aos poucos, foi ganhando a companhia de outros fanáticos. Um deles é o garoto Bernardo Augusto de Souza, de nove anos. De vigília em Viracopos desde as 7h, Ele "copia" Cristiano Ronaldo em quase tudo, desde a chuteira até o corte de cabelo, que tem um desenho com a sigla CR7. Já Francisco Samuel, de 21 anos, usou a aptidão musical para homenagear o craque e fez um rap sobre o craque. O sonho é cantar a música para o gajo. 

Bernardo Augusto de Souza, à esquerda, coleciona tudo que remete a Cristiano Ronaldo (Foto: Murilo Borges)

Com a proximidade do horário inicial da chegada de Portugal, o número de torcedores aumentou noterminal de desembarque, com pessoas de todas as idades. A carioca Manoela Ribeiro Bastos, de 20 anos, está em Campinas desde segunda. A estadia que vai até sexta é exclusivamente para tentar ver o ídolo de perto. Ela já garantiu um ingresso para o treino aberto de quinta no Majestoso. 

- Por ele, vale tentar invadir campo e hotel. Se tiver como, vou tentar - disse. 

Manoela pensa até em invadir gramado para tentar contato com CR7 (Foto: Murilo Borges)

A faixa de Manoela, com os dizeres "Família CR7 Brasil. Apoio condicional. Estamos contigo. Força Portugal", não era a única no saguão. Outra também chamou a atenção: "CR7, meu namorado te ama. Por favor, tire 1 foto com ele". Era do casal Mayza Ughetti e Douglas Kleitr, de Indaiatuba. Eles completam 11 meses de namoro nesta quarta. 

- É meu presente para ele - comentou Mayza. 

- A namorada é dez. Assim como o Cristiano Ronaldo - completou Douglas. 

Faixa com pedido para CR7 é presente de 11 meses de namoro (Foto: Murilo Borges)

Até um dirigente da Portuguesa marca presença no aeroporto devido à ligação histórica do clube com os lusos. Vice-presidente de comunicação, Carlos Ferreira está com 50 camisas especiais para tentar entregar para jogadores, comissão técnica e dirigentes da delegação portuguesa. O objetivo é levar os presentes até o hotel. A estreia do uniforme acontecerá contra o Paraná, dia 19 de julho, na volta do recesso da Série B após o recesso para a Copa. 

Dirigente da Portuguesa pretende entregar camisas especiais para lusos no hotel (Foto: Murilo Borges)

Após desembarcar, a seleção irá de ônibus para o resort The Palms, onde ficará hospedada durante a Copa do Mundo. Portugal realizou a preparação nos Estados Unidos. A despedida aconteceu na noite da última quarta, com a goleada por 5 a 1 sobre a Irlanda, em Nova Jersey. Em recuperação de uma tendinite, Cristiano Ronaldo participou normalmente da partida. A estreia lusa está marcada para segunda-feira, 13, contra a Alemanha, a partir das 13h (de Brasília), em Salvador. Portugal ainda terá pela frente no Grupo G na primeira fase Gana e Estados Unidos. 

Terminal de desembarque foi tomado por fãs de Cristiano Ronaldo (Foto: Murilo Borges)

os 10 jogadores mais feio da copa de 2014

Sem Tevez e Ribery, o time dos jogadores mais feios da Copa do Mundo teve desfalques importantes. O argentino nem convocado foi, enquanto o francês acabou cortado por lesão. Mas seguimos com nomes fortíssimos para formar a equipe com o padrão de beleza mais questionável do Mundial.

Há personagens para todos os gostos. E, desta vez, a seleção brasileira foi poupada. Confira abaixo:

Di Maria - Argentina

Marouane Fellaini - Bélgica

Giorgio Chiellini - Itália

Arjen Robben - Holanda

Héctor Herrera - México

Fidel Martínez - Equador

Leighton Baines - Inglaterra

Sulley Muntari - Gana

Rooney - Inglaterra

Kim Seung-Gyu - Coreia do Sul

ATUALIZAÇÃO DO POST

Na primeira lista, o blog colocou Kyle Beckerman (Estados Unidos, foto abaixo) como um dos mais feios. Mas, após protestos raivosos do público feminino, decidi fazer uma substituição, colocando em seu lugar Wayne Rooney.